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Mostrando postagens com o rótulo palavras

Bilhete (Mário Quitana)

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Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Amor bastante (Paulo Leminski)

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quando eu vi você  tive uma idéia brilhante  foi como se eu olhasse  de dentro de um diamante  e meu olho ganhasse  mil faces num só instante  basta um instante  e você tem amor bastante ----------------------------------------------------- Paulo Leminski Filho foi um dos mais importantes escritores brasileiros. Nascido em Curitiba (1944) ele foi poeta, romancista e tradutor. Em 1964, publica seus primeiros poemas na revista Invenção, editada por poetas concretistas, daí a influência na forma dos seus poemas. Da estética concretista, também vemos uma síntese entre linguagem coloquial e o vigor da forma, Leminski não abandona as rimas, que são essenciais para a estrutura rítmica dos seus poemas, como é possível perceber no poema acima. Outros elementos presentes em sua poesia são a eliminação de pontuação e uso exclusivo de letras minúsculas. Referências: < http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2851/paulo-lemi...

Simples assim...

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Tua voz (Larissa Rocha)

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Tua voz envolve meu corpo com um abraço E quase posso sentir tua respiração quente Falando ao meu ouvido, tua boca bem rente,  É impossível sair deste laço…  Tua voz pronuncia o nome meu Saboreando cada sílaba… bem devagar É como se ela estivesse a proclamar Algo que sempre foi teu… Tua voz rompe o silêncio da minha mente E logo me vejo enlouquecida, Por tua voz confortada e aquecida, Não me esqueço dela por mais que eu tente.  Flor Bela Rocha

Eu sei (Larissa Rocha)

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"Eu sei e você sabe Que a distância não existe Que todo grande amor Só é bem grande se for triste" (Vinicius de moraes)  Eu sei, tudo que dissestes é verdade Por mais que doa, e dói...  Eu sei, Era hora de encarar nossa dura realidade Mas também é verdade tudo que te falei. Tuas palavras continuam em minha mente Passam como um filme na minha cabeça E eu assistia a tudo passivamente... Nada fará com que eu esqueça. Aquilo doeu, e tua ausência ainda dói É um vazio que nunca será preenchido, A saudade lentamente me destrói, Faz-me desejar nunca ter te conhecido! Mas então não saberia o que sei agora Que amar às vezes é deixar partir, Tua maior prova de amor foi ir embora Eu sei, amor... E tudo isso por causa de ti! Mais poemas meus  aqui

Os versos que te beijam (Larissa Rocha)

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Eis o que mais me entristece: Amo-te tanto e nunca te beijei! Ainda guardo em meus lábios Todos os beijos que não te dei Por isso ainda te mando versos Como quem manda beijos Para que eles te alcancem suaves E deixem claros meus desejos Minhas palavras viajam muito Só para beijar-te a boca Este é meu único intuito. São palavras sem muita importância, Mas aceita estes versos meus Que te beijam à distância! Mais poemas meus:  clique aqui

Intimidade (Fernando Namora)

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Que ninguém hoje me diga nada. Que ninguém venha abrir a minha mágoa, esta dor sem nome que eu desconheço donde vem e o que me diz. É mágoa. Talvez seja um começo de amor. Talvez, de novo, a dor e a euforia de ter vindo ao mundo. Pode ser tudo isso, ou nada disso. Mas não afirmo. As palavras viriam revelar-me tudo. E eu prefiro esta angústia de não saber de quê.

Versos do dia

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Neologismo (Manuel Bandeira)

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  Beijo pouco, falo menos ainda Mas, invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana Inventei, por exemplo o verbo teadorar Intransitivo; Teadoro, Teodora