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Abandono (Larissa Rocha)

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A sensação é de ter acordado de um longo sono O corpo todo dormente, alma dolorida, Os olhos inchados... Marcas do abandono Na boca ainda o forte sabor da despedida! Levanto trôpega e tateio ao meu redor Tento em vão me acostumar com tua ausência, Com a ideia de que poderia ser pior, E com o fato de que estou à beira da demência. Talvez tudo isso tenha sido um sonho confuso Daqueles que se acorda pedindo socorro Com um sentimento impreciso e obtuso. Mas o sonho acabou, e minha vida foi-se também Junto com nosso sonho antigo eu morro Levando esse amor, desta vida para além. Flor Bela Rocha

Poema (Mário Cesariny)

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Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te perco conheço tão bem o teu corpo sonhei tanto a tua figura que é de olhos fechados que eu ando a limitar a tua altura e bebo a água e sorvo o ar que te atravessou a cintura tanto tão perto tão real que o meu corpo se transfigura e toca o seu próprio elemento num corpo que já não é seu num rio que desapareceu onde um braço teu me procura Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te perco

Volta pra mim (Larissa Rocha)

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Volta pra mim, amor... Sinto tanta saudade! Talvez não passe de um sonho intangível Mas não quero viver nessa realidade Sem ti, viver já se tornou impossível! Se ainda resta algo do nosso amor Volta... Não consigo te esquecer. Ainda te amo... Volta, por favor! Tu bem sabes que não quero te perder Tenho ainda algumas coisas para te falar Do nosso amor eu nunca desisti, Essa distancia não pode acabar Com o amor que sinto por ti Eu não me acostumo com a tua ausência Por isso ainda te espero e te procuro Simplesmente tu és já minha essência Só quero fazer parte do teu futuro Ainda te quero de qualquer jeito As coisas não precisam ser assim Sei que nada mais será perfeito Não importa como, apenas volta pra mim! Mais poemas meus  aqui

Persistência (Larissa Rocha)

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Luto contra o tempo aliado à distância Pois o tempo sem ti passa impiedoso E para tornar tudo mais doloroso Ainda há tua habitual inconstância E porque teu amor me é essencial Prefiro acreditar que tudo vai dar certo Que um dia vou te ter por perto Luto porque te amo de um jeito visceral Esta luta incansável simplesmente me assusta Tuas palavras me deixam hesitante E não acho a luta nem um pouco justa Luto contra o risco iminente de te perder Tenho medo de que me esqueças Pois sei que nunca vou te esquecer  Mais poemas meus  aqui

Lacrimosa (Larissa Rocha)

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Se for pra ser assim, que seja o melhor pra ti,   Deve ser... Tu escolheste desse jeito Quanto a mim? Morro em silêncio Minha boca sufoca os gritos do meu peito.   Luto contra meu instinto natural Não quero voltar a ver-te (a quem tento enganar?) Mas se te vejo aqui na minha frente, Exaure-se em mim toda a vontade de lutar!   As vozes da ópera cantam sobre algo trágico...   E nossa tragédia está aqui, querido: Embebedar-se em doce ilusão, Morrer de amor sem dele ter vivido!   Por quanto tempo viveremos assim? Sempre que me aproximo, acabo ferida. Mas aceitaria novamente outra chance Nem que esta custasse minha própria vida!        Mais poemas meus em : http://www.astormentas.com/PT/par/poemas/Larissa%20Rocha

Poema sobre a recusa (Maria Teresa Horta)

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  Como é possível perder-te sem nunca te ter achado nem na polpa dos meus dedos se ter formado o afago sem termos sido a cidade nem termos rasgado pedras sem descobrirmos a cor nem o interior da erva. Como é possível perder-te sem nunca te ter achado minha raiva de ternura meu ódio de conhecer-te minha alegria profunda.