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Ariel e Caliban (Larissa Rocha)

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Um deles é o sopro de ar freso em perturbada mente, O outro transforma em cinzas meu coração ardente Um é o meu porto seguro, tranquilo e bondoso, O outro é a inconstância de um mar revoltoso. Como na Tempestade de Shakespeare, eles são Assim tão diferentes, mas dividem meu coração  Meu espírito é consumido por uma dúvida vã E meu coração dividido entre Ariel e Caliban!  Flor Bela Rocha

Querer e precisar (Larissa Rocha)

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O que quero e o que preciso Quase nunca coincidem Às vezes o coração fica indeciso E duas vontades colidem Preciso do que me faz bem, É assim que tudo acontece Mas estou sempre a querer algo além Daquilo que a vida me oferece. Flor Bela Rocha. Mais poemas meus  aqui

De que me rio eu? Eu rio horas e horas (António Patrício)

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De que me rio eu?... Eu rio horas e horas  só para me esquecer, para me não sentir.  Eu rio a olhar o mar, as noites e as auroras;  passo a vida febril inquietantemente a rir.  Eu rio porque tenho medo, um terror vago  de me sentir a sós e de me interrogar;  rio pra não ouvir a voz do mar pressago  nem a das coisas mudas a chorar.  Rio pra não ouvir a voz que grita dentro de mim  o mistério de tudo o que me cerca  e a dor de não saber porque vivo assim. Quem vê teu riso, não imagina a dor que se esconde atrás dele! Rir para não chorar... Quem nunca?! Todos usam máscaras para esconder os verdadeiros sentimentos mas é bom as vezes chorar pois só assim descobrimos que, como diria Sérgio Jockyman, " O   riso diário é bom, o  riso habitual é insosso e o riso constante é insano".

Versos do dia

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Quanto mais claro Vejo em mim, mais escuro é o que vejo. Quanto mais compreendo Menos me sinto compreendido. Ó horror paradoxal deste pensar... (Fernando Pessoa) P.S. : Como estou tendo problemas com o carregador de imagens do bolgger, nesse post os versos do dia estarão separados da imagem.